domingo, 28 de fevereiro de 2010

EU CREIO NO CORPO DE CRISTO NA TERRA

1 Re 10.15:
"E, partindo dali, encontrou-se com Jonadabe, filho de Recabe, que lhe vinha ao encontro, ao qual saudou e lhe perguntou: O teu coração é sincero para comigo como o meu o é para contigo? Respondeu Jonadabe: É. Então, se é, disse Jeú, dá-me a tua mão. E ele lhe deu a mão; e Jeú fê-lo subir consigo ao carro"

1 Sm 18.3,4:
"Então Jônatas fez um pacto com Davi, porque o amava como à sua própria vida.
4 E Jônatas se despojou da capa que vestia, e a deu a Davi, como também a sua armadura, e até mesmo a sua espada, o seu arco e o seu cinto."

II TIMóTEO 3.1-5:
"1 Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;
2 pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios,
3 sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem,
4 traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5 tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses."

Vivemos dias de solidão... porque não temos em quem confiar, e por isso, nos refugiamos dentro de nós mesmos, com nossos problemas, nossas dores, nossas dúvidas e nossos receios. E isto dentro de nossas igrejas!!! E nos perguntamos: cadê os corações sinceros? cadê os espíritos despojados da ganância? cadê os cristãos (= "seguidores de Cristo") que doam-se a si mesmos pelo outro? onde estão os altruístas que constroem amizades verdadeiras? E quando acreditamos no espírito cristão, fazendo uma aliaça bíblica com alguém, ficamos decepcionados pois o outro lado nunca deixou de ser hipócrita, mas disfarçou seu egoísmo e nos prendeu em uma armadilha, para nos escravisar à sua vontade, visando exclusivamente seus interesses pessoais, em detrimento à nossa pessoa (aliás, pouco se importando com os nossos sentimentos, e até mesmo zombando dos nossos prejuízos...). Por causa deste tipo de "cristão", temos dificuldade em fazer as pessoas acreditarem em nosso caráter, pois somos considerados iguais a estes hipócritas, aproveitadores da ingenuidade alheia. Mas, como Habacuque, que diante de um quadro de prejuízos continuava afirmar sua confiança em Jeová, e assim, manter sua integridade em qualquer situação, também devemos rejeitar este espírito mundano, e continuarmos a oferecer verdadeira amizade, mesmo quando somos desacreditados pelas vítimas deste sistema egocêntrico.Jônatas foi sincero com Davi, expôs sua alma, despojou-se de seu status real, e fez uma aliança com um jovem plebeu, pois conseguiu enxergar nele a bênção divina. E sua amizade sincera não foi frustrada, pois Davi correspondeu com a mesma sincera amizade. Verdade seja dita, ao ser sincero corre-se o risco de ser traído. Mas, Aquele que sonda os corações certamente retribuirá abundantemente aos sinceros e puros de coração (Mateus 5.8). Onde estão os tais? Estão no meio do chamado "povo de Deus", compõe a verdadeira "Noiva do Cordeiro", estão contados entre os "sete mil que não dobraram seus joelhos a Baal". Deixar de ser sincero por causa "das feridas com que fui ferido na casa dos meus amigos"? Jamais! Deixar de ser altruísta devido "aqueles que me beijam após as trinta moedas de prata"? Nunca! Ainda que seja incompreendido e setenciado como hipócrita ou como lôbo pelos decepcionados e feridos, ainda que seja traído pelos dissimulados, não deixarei de ser o que sou: alguém que acredita na Palavra Eterna, que crê na transformação pelo Espirito Santo, que deseja um viver em aliança com irmãos sinceros, filhos do Deus Vivo, operários da Obra cristã, luzeiros que brilham em meio a um mundo de trevas, egoísmo e mentiras.Eu creio no Corpo de Cristo na Terra, membros uns dos outros, interdependentes, que se auxiliam, que se completam, que se protegem, e assim, realizam grandes coisas para Deus aqui neste planeta, enquanto aguardam o retorno do Noivo! Maranata!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

CRISE MODERNA DE INTEGRIDADE

Vivemos dias em que a dissimulação é um comportamento de sobrevivência e de contrôle: aprendemos desde a adolescência a escondermos nossos veradeiros sentimentos e preferências, para não sermos excluídos da turma ou sermos ridicularizados em público; como adultos, sabemos que a kriptonita moderna é a exposição do nosso eu, e por isso, nos escondemos com as capas de chumbo da
dissimulação, quando não a estamos utilizando como ferramenta para domínio do outro.
Mesmo após nossa conversão a Jesus Cristo queremos manter este comportamento protecionista/dominador, e isto nos leva a ter uma vida dupla: a pessoa que somos em um ambiente cristão é diferente da pessoa que somos em um ambiente não-cristão. Porém, o verdadeiro cristianismo consiste em um viver homogêneo, onde o comportamento não é conflitante, sem ambigüidades existenciais, onde não existem interrupções da comunhão com o Senhor.
Alguns princípios bíblicos para um viver íntegro, Gl 2.20:

1. Não há como dissociar a vida “religiosa” da vida social, familiar, profissional, etc.

2. Por isso, todas as manifestações do nosso ser e todas as nossas interações
com o mundo que vivemos devem ser emanações da nossa comunhão com o
Senhor Jesus!

3. Temos que saber administrar isto, Mt 10.16: não podemos ser “bobinhos”, manipulados e abusados pelos maus que nos rodeiam; como então poderemos ser cristãos autênticos sem sermos vítimas e fantoches dos maus desta terra? Para esta explicação, precisamos pontuar algumas coisas:
1º) Integridade não significa ingenuidade;
2º) Amar ao próximo não significa conivência;
3º) Sinceridade não significa expor minha vulnerabilidade;
4º) Assim sendo, não precisamos dissimular, mas apenas, sermos
sinceros diante de Deus e dos homens.

4. Portanto, para sermos cristãos íntegros basta sermos servos do Senhor em cada
instante de nossa vida:
- em nosso relacionamento com o Senhor;
- em nossos relacionamentos familiares;
- em nossos relacionamentos sociais: profissional, escolar, comercial, etc.;
- em nossos relacionamentos na igreja.

5. O que ganhamos quando somos íntegros? 1 Co 1.12:

A glória de estarmos diante de nossa própria consciência vivendo no
mundo e na igreja com integridade. Isto nos transmite paz em qualquer circunstância que enfrentarmos!