sábado, 21 de junho de 2014

COSTA RICA: ZEBRA OU POSICIONAMENTO?

       Ruiz da seleção da Costa Rica logo após fazer seu gol contra a seleção da Itália


Pois é, quem diria, dias atrás, que no chamado “Grupo da Morte”, com as seleções campeãs Itália, Inglaterra e Uruguai como sérias candidatas à classificação, brigando entre si, sendo que a “sem expressão” seleção costa-riquenha apenas cotada como “saco de pancadas”, como diria o repórter esportivo da Yahoo, Otávio Rodrigues, em 06/12/2013:

O Grupo D leva três campeões mundiais: Itália, Inglaterra e Uruguai. O nível de competitividade vai ser altíssimo. As três seleções tem história, camisa, tradição e bons times que se equivalem. Muito difícil cravar quem avança a segunda fase do Mundial. () A Costa Rica teve um azar danado. A nação do ex-atacante Wanchope chega com um time dedicado, mas com pouca experiência internacional e jogadores de qualidade para enfrentar três gigantes do futebol mundial. Apesar de correr muito por baixo, Los Ticos podem decidir quem se classifica para às oitavas. O saldo de gols contra a Costa Rica pode fazer a diferença ao fim dos jogos da Fase de Grupos.”

Ele acreditava, aliás, como todos nós, que a participação da Costa Rica seria apenas para decidir, em caso de empate dos outros três, quem se classificaria por fazer mais gols nela... quanto engano!
Ontem, 20/06/2014, a Costa Rica garantiu sua classificação vencendo a Azurra por 1 x 0, desclassificando os ingleses, após ter derrotado a seleção celeste por incríveis 3 x 1, de virada, na rodada anterior!!!
Alcançou estes resultados fantásticos por não se deixar influenciar pelos outros, que a desmereceram, mas acreditou que poderia entrar em campo de igual para igual, pois dentro das 4 linhas, não é nome ou favoritismo que decide, mas cabeça no lugar e competência!
Isto me faz recordar a história bíblica do capítulo 13 do Livro de Números, quando 12 espiões foram enviados por Moisés para observar os países que Deus havia prometido que entregaria para o povo israelita. Após percorrerem aquelas nações, 10 destes homens influenciaram negativamente o seu povo com um posicionamento de inferioridade e incapacidade, supervalorizando os inimigos, vendo-se a si mesmos como gafanhotos diante dos gigantes daquela terra, e dando a causa como totalmente perdida...
Este ponto de vista, carregado de sentimento de inferioridade e impotência, levou o povo ao esquecimento da história que viveram com Deus, presenciando grandes feitos e livramentos, como a fantástica libertação da escravidão egípcia, a abertura do Mar Vermelho, o maná, a nuvem diurna que os protegia do sol do deserto, a coluna de fogo noturna que os aquecia naquele frio intenso, e tantos outros milagres semelhantes, para um sentimento de desanimo profundo e a intenção de retornarem ao Egito e entregarem-se à escravidão...
Esta incredulidade e rebeldia, dos israelitas, provocou a ira divina, que condenou aos maiores de 20 anos à morte no deserto, em uma peregrinação, não prevista, de 40 anos de vagueações desnecessárias.
Mas, dentre os 12, Josué e Calebe foram os únicos que tinham a visão correta, não se deixando intimidar pelas aparências, mas crendo fielmente no Deus que lhes prometera, e que já havia provado o seu poder. Pela fidelidade e confiança demonstradas, alcançaram o reconhecimento divino, não morrendo no deserto, mas podendo participar da conquista da promessa!
E você, qual o seu posicionamento diante do que está vendo, e perante o que dizem de você? Vai entrar em campo acreditando que sua derrota é a única coisa a se esperar? Vai acreditar que você não é capaz? Vai entrar na batalha para morrer?
Ou vai crer na promessa de vitória de quem já provou que é maior que as circunstâncias e opiniões contrárias, e que está com você nesta peleja?

Paulo Grigório


quinta-feira, 12 de junho de 2014

SOU BRASILEIRO...




Torcemos pela seleção, sofremos com a seleção, nos alegramos com a seleção...
Se chegar até lá, será uma histeria geral.
Se cair no meio do caminho, uma depressão geral...
Nessa enxurrada de emoções, no turbilhão dessa agitação toda, não podemos perder o nosso foco maior: a realidade que vivemos, a miséria que nos cerca, a corrupção por trás das cortinas, o toma lá da cá...
E acima da realidade visível, aquela que está oculta, mas bem real: a salvação eterna x a perdição eterna. A redenção em Cristo, ou a rejeição divina para sempre.
O apóstolo Pedro já alertava: “Porque toda a carne é como a erva,e toda a glória do homem como a flor da erva.Secou-se a erva, e caiu a sua flor” (1 Pedro 1:24)
A glória terrena é passageira, e não podemos nos deixar fascinar por ela, perdendo a visão das coisas que perduram.
A nossa prioridade de vida deve ser a obediêndia ao princípio paulino “ Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” - (Filipenses 3:14).
Sou brasileiro, sim, mas não posso fechar os olhos para a realidade de nossa vida, e principalmente, não posso me esquecer da realidade espiritual.


Paulo Grigório

quarta-feira, 11 de junho de 2014

NO CLIMA DA COPA: OUSANDO PARA CONQUISTAR!

OUSANDO PARA CONQUISTAR
Deixar de imitar a maioria, para mudar a situação.

1 Sm 13 e 14 (Parafraseado)


Quando todos estão no clima da copa, pensando se o Brasil passa ou não passa, vamos falar de um rapaz ousado, que resolveu quebrar o normal e comum, e assim obter uma vitória importante, retratada no passado, mas que deve ser nossa vitória, hoje!
Me permita falar em nome do personagem:

Meu nome é Jônatas, que em hebraico quer dizer “Jeová me deu”. Tenho 22 anos, e sou o 1º Príncipe de Israel, pois meu pai, Saul, é o Rei, e eu sou o seu primogênito.
Já nasci na realeza, e fui preparado por meu pai para ser seu sucessor, tanto que com esta idade me tornei comandante do 2º Exército de Israel, que possui um contingente de 1.000 soldados, pois me destaquei como soldado, ágil e forte.
Meu pai é o comandante do 1º Exército Nacional, com 2.000 componentes. A defesa do país: 3.000 soldados. Isto é porque estamos nos formando agora como nação, e meu pai, é o seu primeiro rei.
Hoje eu estou recordando as grandes emoções deste dia. E que dia! Foi hoje que, finalmente, enfrentamos o inimigo nº 1 do meu povo: os filisteus, que nos oprimiam a mais ou menos 40 anos.
Eles se reuniram contra nós com um exército, segundo alguns falam, de 3.000 carros, perfazendo um total de 6.000 cavaleiros, pois em cada carro vão 2 soldados: o arqueiro, e o condutor. Fora, é claro, a infantaria, que vai a pé.
Do nosso lado restaram apenas 600 soldados, pois os outros 2.400 fugiram de medo. E além disso, do nosso lado, só existiam 2 espadas: a minha, e a de meu pai... O equipamento de nossos soldados? Arcos, flechas e lanças de madeira, e alguns com aguilhões, enxadas e pás, além das fundas de atirar pedras, é claro ...
Sabe quem começou esta guerra?
Pois é, fui eu!
Você deve estar perguntando: como foi que você arranjou toda esta confusão pra cima de seu pai, iniciando uma guerra com um inimigo tão poderoso, e em tamanha desvantagem? Deixe-me lhe contar.
Tudo começou quando meu pai me destacou para ir com meus comandados para a região de Gibeá de Benjamim, onde havia um posto militar dos filisteus.
Ora, eu cresci vendo este desaforo: o domínio filisteu. Eles tinham postos militares espalhados em nosso país, e apesar de nos darem alguma liberdade, tais como trânsito livre entre os dois países, a livre negociação comercial, e até permitirem casamentos entre judeus e filisteus (que é proibido por Jeová, nosso Deus, mas alguns patrícios os fazem), porém eles nos privaram de nossos ferreiros, para nos impedirem de fabricarmos armas de guerra, e por isso nós dependíamos dos ferreiros deles para obtermos nossas ferramentas agrícolas e até para amolá-las.
Isto não era uma humilhação?
Além disso, não permitiam que fizéssemos grandes ajuntamentos, pois não queriam que nos organizemos para nos rebelar contra eles. Permitiam que tivéssemos um Rei, mas não que equipássemos um exército... isto era ou não era uma zombaria pra cima de nós?
Aí, então, num belo dia, meu pai me envia com meu exército de 1.000 homens para uma cidade onde havia um posto militar filisteu.
Não deu certo mesmo ...
O que vocês acham que eu fiz?
Pois é, eu, que não aguentava mais a folga deles, ataquei com meus homens o posto militar filisteu em Gibeá, e o venci. Nem quis saber dos outros filisteus que estavam no seu país. Dei uma lição nos que estavam aqui.
Pra quê?! Os seus chefões na Filístia quando souberam ficaram furiosos, e enviaram contra nós este exército que nos cercou em três frentes diferentes.
Só se via judeu fugindo pra se esconder nas cavernas, nos buracos, nos penhascos, nos poços d'água e até mesmo nos túmulos dos cemitérios... eh, gente medrosa!
É, meu amigo, fui eu mesmo quem começou esta confusão toda!
Sabe por que eu fiz toda esta lambança ?
Por que eu me lembrei que Jeová, que é o nosso Deus, nos tirou da escravidão da poderosa nação do Egito, de uma forma miraculosa, quebrando a força dos opressores com 10 terríveis pragas, forçando-os a nos libertarem. Além disso, quando eles, arrependidos por nos terem liberados, nos perseguiram no deserto, nosso Deus fez todo o temível exército egípcio, que havia vencido e subjugado várias nações vizinhas, afogar nas águas do Mar Vermelho, dando passagem para nós através do leito seco que formou-se com a abertura das águas, e fechando-as sobre os inimigos que ousadamente entraram atrás de nós.
Lembrei-me, também, das conquistas do nosso herói nacional Josué, quando Jeová abriu também o rio Jordão, e fez ruir as muralhas de Jericó, entregando esta cidade em nossas mãos. Tudo isto fez o nosso Deus por nós, por causa de suas promessas a nossos antepassados: Abraão, Isaque e Jacó. Ele prometeu que seriamos uma grande nação livre, que o adoraria e lhe serviria.
E cumpriu sua promessa.
É por isso que não aceitava esta opressão dos filisteus. Eu entendi que Deus nos entregou nas mãos de nossos inimigos por causa do pecado de nosso povo, que praticou idolatria, mas também sabia que Deus poderia nos livrar de suas mãos.
Eu cria nisso! Eu cria totalmente que, assim como Jeová fez com que Gideão e mais trezentos soldados vencessem um exército enorme de midianitas, da mesma maneira poderia nos dar a vitória sobre estes imundos filisteus.
Meu pai e seus assessores estavam apavorados, e evitavam se confrontar com o exército deles, e por isto já fazia vários dias que estávamos nesta brincadeira de gato e rato: eles nos cercando de um lado e nós fugindo  por outro.
Só que eu não aguentava mais isto.
Foi por isso que eu e meu escudeiro decidimos enfrentar sozinhos um grupo isolado de filisteus. Eram mais ou menos 20 soldados inimigos. Eu fiz um acordo com meu companheiro, dizendo: Chega de fugirmos! Vamos enfrentar estes porcos filisteus, pois para Jeová é a mesma coisa livrar com muitos ou com poucos.
Vamos pedir um sinal a Deus: nos apresentaremos a esta guarnição filistéia, e se eles nos mandarem parar, então não nos aproximaremos deles (mas vamos tentar fugir rapidinho!).  Mas, se mandarem que nos aproximemos deles, é porque Deus já nos deu a vitória, e avançaremos para ganhar!
O meu escudeiro (que grande companheiro de fé!) concordou plenamente, e isto fizemos: nos mostramos a eles, e gritei: - Ei, filisteus, estão nos procurando? Cá estamos nós! Ao que eles, se refazendo do susto, responderam: - Ora, ora! Não é que os hebreus estão saindo da toca em que se esconderam?! Vamos, venham aqui, que vamos lhe ensinar a não mais fugirem de nós Aproximem-se!
 “Olha aí a senha: Deus deu o sinal verde!”, pensei eu. Pisquei para o meu escudeiro, que também tinha entendido, e subi em uma rocha que tinha ali, em uma passagem estreita, e quando os filisteus me atacaram, eu os derrubei um a um, e meu escudeiro, atrás de mim, os matava.
E assim ganhamos aquela batalha: 2 judeus de estatura média com uma única espada, contra 20 filisteus avantajados, e fortemente armados!
Isto só podia ser coisa de Jeová!
Deus havia honrado a nossa fé, nos dando esta grande vitória pessoal!!!
Esta notícia correu entre o exército dos filisteus, e a medida que eles a ouviam, compreendiam que a única explicação desta derrota era que o Deus de Israel estava lutando contra eles. E eles ficaram apavorados e alvoroçados, pois conheciam a história da derrota do Egito diante do nosso Deus.
Gente, que confusão começou no meio do acampamento filisteu!
Era um completo caos: soldados correndo pra todos os lados, completamente desorientados, e o pânico tomou conta deles!
Ficaram que nem doidos, de tal maneira que a terra literalmente tremeu com o alvoroço e tumulto que eles estavam fazendo.
Os vigias israelitas avisaram o rei Saul da confusão reinante no exército filisteu. Meu pai, coitado, que não sabia o que estava acontecendo, ficou aturdido. Procurou saber dos seus homens, mas eles também não sabiam o que estava ocorrendo.
Aí constataram que eu e meu escudeiro tínhamos desaparecido (É que eu havia dado uma escapadinha, sem avisar ninguém...) Então eles perceberam que os filisteus estavam em polvorosa, lutando entre si, completamente alucinados.
Foi aí que os homens que estavam com meu pai reuniram coragem (até que enfim!) e avançaram contra eles, começando a persegui-los. Entre os filisteus haviam alguns judeus que tinham sido escravizados, e estes se voltaram contra eles, aproveitando a confusão. E até mesmo aqueles que haviam dantes nos abandonado, saíram dos seus esconderijos e entraram na peleja, ao lado de meu pai.
E assim, hoje, Deus deu uma grande vitória para o meu povo!
Os filisteus tiveram que recuar, e seus postos militares em nosso território foram esvaziados, e logo teremos nossos ferreiros: poderemos fazer nossas armas!
Ah, sim! Também poderemos nos reunir quando quisermos, sem temermos um ataque surpresa.
Somos livres, novamente!
E eu estou aqui pensando: vale a pena acreditar neste Deus, e lutar por sua causa!
Ele nunca desampara aquele que preparou o seu coração e confia inteiramente no Seu Deus, lutando pela sua liberdade!
Assim como Ele tinha ajudado os nossos heróis do passado, Ele havia lutado ao meu lado, também!
Deus, hoje, me tornou um de seus heróis!
E você, o que está esperando? Levante-se e lute contra todo tipo de opressão.
Não aceite o inimigo estar infiltrado em seu território, e até mesmo montando acampamento, dentro da sua terra!
Acredite: Deus lhe tornou livre, e ajudará você contra o forte inimigo que quer limitá-lo e mantê-lo debaixo de servidão.
Qual será o terreno de sua vida que ele está ocupando? Será o seu tempo para Deus, que você não tem mais? Ou será o seu compromisso com o Senhor que está um tanto quanto abalado? Será a sua língua que você não controla mais? Ou seus olhos?
Seu coração continua puro, ou já está contaminado com maus pensamentos e intenções? Será que o inimigo roubou as suas forças, e você não está resistindo a uma determinada tentação, que o está dominando? Será que o inimigo lhe desarmou, e você não pode lutar contra ele?
Faça como eu: acredite que você pode expulsar este inimigo da sua vida!
Você pode vencer o seu inimigo, com a ajuda do Grande Jeová Saboó (Senhor dos Exércitos)!
Torne-se, também, um herói de Deus!
 “O Senhor dos Exércitos está conosco. O Deus de Jacó é o nosso refúgio “! (Salmo 46.7)

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Pr. Paulo Grigório