No Evangelho de João, capítulo 5, lemos o relato da vida de um homem paralítico, que estava em um lugar chamado Tanque de Betesda, onde havia uma oportunidade de obter sua cura miraculosamente. Porém, para que ele pudesse ser curado, precisaria correr e pular na água na frente de todos os outros enfermos, pois somente o primeiro que atingisse o tanque após o movimentar das águas por um anjo alcançaria seu milagre. Que contradição ele estava vivendo, pois ele queria andar, mas para andar precisaria correr... assim, ele estava há muito tempo aguardando que uma pessoa caridosa o ajudasse neste intento. Mas, naquele dia, o próprio Senhor Jesus foi ao seu encontro, e lhe curou, apenas com o poder de sua voz de comando: "Levanta-te, toma a tua esteira e anda"!
Às vezes vivemos situações semelhantes à daquele homem, como estarmos prisioneiro em um círculo vicioso, do qual não temos como sair: precisamos aumentar nossa renda, e para isto teríamos que fazer um curso de aperfeiçoamento, mas para fazermos este curso precisamos de dinheiro... e outra situações semelhantes. Como fazer para sair destes impasses?
Outras vezes, nos sentimos prisioneiros do abandono: cada um se preocupa consigo mesmo, ningúem se preocupa comigo... é terrivelmente frustrante quando constatamos que as pessoas que poderiam nos ajudar, não se interessam por nós, a até mesmo não se apercebem disso.
O pior é quando percebemos que os dias estão passando rapidamente, e não conseguimos a nossa solução.
Mas, a Bíblia nos informa que, em todas estas situações de aprisionamento, nas quais nos sentimos impotentes, inoperantes passageiros da desgraça, há uma solução divina que vai além das nossas perspectivas finitas: o amor de Deus por nós, faz com que Ele conheça as nossas situações de vida, e muito mais, que Ele se compadeça de nós, e tenha a intenção e propósito de interferir em nossas circunstâncias, para mudar nossa história de uma forma positiva!
Este amor da parte do Senhor Jesus faz com que Ele nos encontre no meio da multidão, se dirija diretamente para nós, e nos pergunte: "Queres ficar são?"
E mesmo que, por causa da nossa dor, não consigamos lhe dar a simples e direta resposta, e comecemos a narrar os obtáculos que enfrentamos, porém, Ele, ignorando nossa miopia espiritual, dará a sua palavra de comando: "Levanta-te, toma o instrumento da tua vergonha, e carregue-o como troféu de sua vitória!"
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