Perdí um amigo neste final de semana.
Fico sabendo através de um telefonema, que como um sôco no meu estômago me dá a triste notícia: bateu o carro, neste feriadão, morreu na hora.
Isto me faz pensar em tudo que se foi naquele acidente: uma vida, uma pessoa, uma amizade. Não tínhamos tanta proximidade, mas quando precisei, ele se fez presente - quando tantos se esquivaram, ele disse "sim, conte comigo". Quantos se diziam irmãos, mas na hora de demonstrar esta irmandade, no momento de colocar o pescoço na mesma canga, se escusaram; outros nem mesmo tiveram a hombridade de justificar,apenas e simplesmente desapareceram...
Mas, ele disse "sim".
E, agora, eu fico com a saudade e com o sentimento que poderia me fazer mais próximo dele.
Entretanto, isto me lembra dos vivos - me conscientiza que preciso estar mais perto deles, que não posso desperdiçar oportunidades de usufruir suas amizades e carinho, não posso deixar de perguntar-lhes "o que posso fazer por você?", que não posso deixar de fazer o que for preciso, que não posso me esquivar no que for preciso para melhorar suas vidas. Porque um dia eles, e eu, vamos embora. O que podemos fazer em vida, só podemos fazer em vida.
Hoje recebi um email de outro amigo - Interessante como é a vida! Ele trabalhando no feriado, se lembra dos amigos, e escreve-lhes se desculpando pela distância e ausência... "mea culpa", pois reconheço o mesmo, mais ainda, devido ao luto atual.
Que todos nós possamos nos aperceber que o labor diário não pode nos separar uns dos outros, mas temos que priorizar as coisas importantes da vida, para não sermos sufocados por ela.
Oro pela família enlutada, que o Senhor Jesus conforte seus corações, e os ajude neste momento tão difícil. Que a paz de Cristo inunde vossos corações.
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