domingo, 26 de dezembro de 2010

ESTA É A IGREJA DE CRISTO?

Este modelo de igreja é bíblico?


Diante das arbitrariedades que observamos nas igrejas, especialmente nos grandes ministérios, me surpreendo ao constatar que os membros, vítimas destas situações, sofrem calados, se submetendo a este tipo de modelo, e por isso, sofrem constantes frustrações.
Tais acontecimentos são comuns neste modelo de igreja adotado pelos grandes ministérios: dirigentes de igrejas incompetentes e rotineiros, cujos cultos são enfadonhos, não tendo novidade, e cuja administração dos departamentos é deficiente, produzindo conflitos e estagnação; a arrecadação de dízimos e ofertas é encaminhada para a sede, ficando a congregação contribuinte impedida de aplicar estes valores em suas atividades e manutenção, sendo que para poder realizar alguma coisa necessita fazer uma outra oferta ou "vaquinha", Quando são afortunados com um dirigente competente, amigo, excelente pastor e administrador, sabem que isto vai durar pouco tempo, e que o sucessor irá desfazer tudo o que ele fez de bom, jogando novamente a congregação na antiga rotina de desgostos.... Logo a congregação começa a esvaziar, pois alguns dos membros, cansados desta situação, mudam para outras igrejas. Mas outros permanecem, submetendo-se à "vontade de Deus"...
Procurando a razão desta submissão, cheguei a conclusão já predita na Bíblia: "O meu povo é levado cativo por falta de entendimento" (Isaías 5.13): os membros se submetem a este abuso de poder por que não sabem que isto NÃO É A VONTADE DE DEUS!!!
A causa desta submissão a este sofrimento é que SE CONFUNDE A INSTITUIÇÃO COM O CORPO DE CRISTO.
Isto é um grande erro! O Ministério "X" não é a Igreja de Cristo. Quem é aluno da Escola Dominical já leu em uma de suas lições que "A Igreja de Cristo, ou o Corpo de Cristo, é formado por todos os salvos em todos os tempos, vivos, mortos ou por nascer. Ela é imaculada, ou seja, sem pecado e sem defeito, e o Próprio Senhor Jesus Cristo é a Cabeça". Portanto, o Ministério "X" apenas contém membros do Corpo de Cristo.
As igrejas locais, os grandes ministérios e suas Convenções, são Organizações humanas, ou seja, grupos de pessoas que se organizaram para um propósito. São obrigadas pelo Código Civil e pela Receita Federal a se registrarem em cartório e no CNPJ, sendo regidas pelas leis do pais de acordo com a Constituição Federal.
Entretanto, apesar de ser organizações humanas, deveriam ter finalidades exclusivamente espirituais, sendo dirigidas pelo Espírito Santo através da instrumentalidade do ministério pastoral, cujos pastores deveriam ser homens chamados e vocacionados, totalmente dedicados ao serviço do Senhor e à sua Igreja, motivados pelo digno propósito de serem homens de Deus, dirigidos inteiramente pelo Espírito Santo e para servirem à Igreja de Cristo. A sustentação financeira de tais pastores é digna, quando estabelecida pela igreja local, não sendo o objetivo maior de seu ministério o salário. Infelizmente, a realidade é outra, pois são verdadeiramente organizações humanas, onde as igrejas, os grandes ministérios e suas convenções são, em sua grande maioria, administradas humanamente, e isto em todos os seus níveis: presidência, setores e congregações. Por isso, não é o Espírito Santo quem as administra, mas são conduzidas pela politicagem, pelos interesses pessoais, pelas amizades, pelos interesses familiares e pelos caprichos humanos. Quando é efetuada a mudança de um dirigente, não podem dizer " disse o Espírito Santo: separai-me a ..."( Atos 13.2), pois não buscam esta direção em oração e jejum, mas administram humanamente a igreja. Pastores orando e jejuando para buscarem CONCORDEMENTE a vontade de Deus?! Se você pensa desta maneira, então, JAMAIS participe de uma convenção, principalmente se for dia de eleição... pastores querendo exclusicamente cumprir sua chamada, independemente de valores monetários? Infelizmente o que é comum são pastores "trabalhando" politicamente por igrejas ou setores maiores, com consequentemente, maiores salários. E aqueles que estão no final da carreira, apenas defendendo a aposentadoria, se deixando conduzir pelos familiares e subalternos, apenas "escrevendo na cartilha" do ministério, não deixando as entradas caírem, e para tanto, cortando despesas locais para enviar o máximo possível para a sede, e assim, satisfazerem seus superiores, cujo objetivo é a arrecadação financeira... É por isto, e por muitas outras causas, que as congregações sofrem. Então, pergunto: é esta a vontade de Deus para seu povo? Deus quer isto para um grupo de pessoas que se reúnem para adorá-Lo, serví-Lo e fazer Sua vontade? Creio que não, pois o próprio Senhor Jesus disse "onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali Eu estarei" (Mateus 18.20) e sabemos que "o reino de Deus consiste na justiça, na paz e na alegria no Espírito Santo" (Romanos 14.17). Portanto, não confunda a instituição com a Igreja de Cristo.
Os pastores e dirigentes destas igrejas costumam segurar os crentes utilizando o medo. É comum se colocarem como representantes de Deus e a instituição como o Corpo de Cristo, e assim, colocarem maldição e castigo em quem sair. Mais uma vez digo: não confunda a instituição com o Corpo de Cristo. Eles usam muito o texto de Hebreus 10.25, dizendo "não abandone a sua congregação". Porém, tal uso deste texto é uma manipulação do seu sentido, pois literalmente ele quer dizer "não deixe o corpo de Cristo", ou seja, não se desvie, não retorne para o mundo. Sair de uma igreja local para outra não é pecado. Pecado é trocar Cristo pelo mundo. Isto, jamais!
Onde está escrito no Novo Testamento que uma igreja local era subordinada a uma sede, e para ela deveria enviar todos os seus dízimos e ofertas? Não achamos isto em lugar algum, aliás, lemos que a igreja de Jerusalém chegou a passar por necessidades, e o apóstolo Paulo mobilizou algumas igrejas para uma doação (oferta voluntária) para aquela igreja ( 2 Coríntios cap. 8 e 9). Isto evidencia que as igrejas locais administravam suas entradas financeiras, não tendo obrigações com uma igreja-sede. Por que as grandes igrejas e ministérios adotam este modelo? Por causa do dinheiro e do poder. Além disso, o apóstolo Tiago, que era o "presidente" da Igreja em Jerusalém, não impunha sua administração e suas regras para as demais igrejas, mas quando era necessário um posicionamento doutrinário, ele reunia os demais apóstolos e os anciãos em um concílio, para chegarem a uma decisão, baseados nas Escrituras e na direção do Espírito Santo (Atos 15.6-28), não sendo uma administração ditatorial, feita por apenas um homem. Então, qual o modelo bíblico de igreja? Creio que seja uma igreja que tenha estas características:
1) Uma igreja liderada por um ministério pastoral, cujas vidas sejam comprometidas com Deus e Sua Palavra, que busquem a vontade de Deus em oração e jejum, e assim, administrem, concordemente, a igreja local;
2) Uma igreja cujas entradas financeiras sejam administradas para o bem desta igreja, para que ela possa realizar suas atividades e manutenção, como a evangelização e a obra missionária, a construção de seu templo, aquisição de instrumentos, o salário do seu pastor; etc.;
3) Uma igreja cujos membros tenham oportunidade para se expressarem através de representantes eleitos anualmente;
4) Uma igreja que seus cultos sejam sempre dinâmicos, alegres, edificantes, com verdadeira adoração e ministração da Palavra de Deus, com vida de oração, jejum e busca de Deus para santficação e serviço cristão, com frutos de almas e realizações que interfiram positivamente na comunidade onde está inserida, através de evangelização e obras sociais;
5) Uma igreja que cresça, formando novas congregações, e lhes dando autonomia, quando atingirem o necessário crescimento, ficando ligadas por uma aliança ministerial.
Pense como uma igreja assim iria prosperar, e seus membros estariam satisfeitos e felizes em serem dela participantes.
Desejo este modelo de igreja! E você?

Pr Paulo Grigório

terça-feira, 2 de novembro de 2010

TIREM ESTA PEDRA DAS MINHAS COSTAS!

 - Lucas 19, vers. 1 a 10

Imagine um homem caminhando em uma estrada rústica, descalso, exposto ao sol escaldante, com um enorme peso nas costas, do qual não consegue se livrar. As pessoas que o vêem o evitam, criticando-o pelas costas. Sinta o gigantesco anseio que este homem tem por um alívio. Porém, um dia, seu desejo é ultrapassado, em muito, pois o Senhor Jesus vai até sua cidade, passa debaixo da árvore que ele está, e a despeito da opinião pública contrária, olha diretamente para ele, o chama pelo nome e "se convida" para ir se hospedar em sua casa. Imagine a grande alegria que inundou o coração de Zaqueu, o desprezado por todos.
Nos perguntamos: o que motivou o Senhor ser assim tão gracioso para com aquele miserável sofredor?
Analisando esta questão, me debruçando sobre a Palavra em oração, constatei que ele se esforçou para conhecer a Jesus, não perdendo aquela oportunidade, renunciando sua posição social, pois expôs-se ao ridículo e ao risco de linchamento: uma multidão que gritava pela libertação do povo judeu do jugo romano ao ve-lo como representante deste opressor, poderia facilmente vingar-se nele.
Ao ler o versículo 10, entendi que o Senhor Jesus agiu daquela maneira para atingir os seus propósitos, que eram:
a) resgatar Zaqueu e sua familia;
b) Ensinar aos seus discípulos a enxergar as pessoas além dos próprios preconceitos.

Estas constatações me fizeram tirar as seguintes conclusões:
1ª) O Senhor Jesus busca o perdido, a despeito desta pessoa ter-se desgarrado movida pelo seu egoísmo e materialismo, tendo negociado seus valores morais em troca de coisas efêmeras.
2ª) O Senhor Jesus sabe em quem investir a sua graça: naquele que é terra fértil para a semente da sede de Deus que nele foi plantada, e que, por isso, busca saciar esta sede, buscando ao Senhor despojada e humildemente, com persistência, e que corresponderá à sua graça com atitudes de arrependimento.
3ª) O Senhor Jesus se revela a quem o busca desta maneira, retribuindo com abundante graça: oferece um companheirismo com intimidade, pois não quer relacionamente impessoal, identificando-se publicamente com esta pessoa, e entrando na vida dela, para uma progressiva comunhão permanente, que a liberta da escravidão ao materialismo, lhe dando a correta e ampla visão dos valores eternos.

Diante destas verdades bíblicas, meu querido leitor, se aposse destas revelações:
1ª) Saiba que você não precisa andar só, com este peso enorme, nesta estrada árdua da vida, pois a vida cristã não deve ser uma jornada solitária em amargura e cansaço, pois o Senhor Jesus oferece sua companhia agradável: Ele quer retirar esta sobrecarga de sobre você, e compartilhar ao seu lado a carga da vida através do seu jugo suave;
2ª) Ele quer curar suas feridas provocadas pela vida, lhe aliviando o sofrimento; Ele quer lhe dar conforto e alegria, lhe animar nesta desmotivação, e lhe fortalecer nesta sua fraqueza! Ele quer segurar sua mão quando você tropeçar, e lhe levantar se você cair! Ele quer guerrear suas guerras, e lhe acompanhar todo o trajeto até as mansões eternas!
Por isso, corresponda a esta abundante graça que está sendo derramada sobre sua vida:
- Deixe o Senhor Jesus entrar em sua casa!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

VENCENDO TODAS IMPOSSIBILIDADES!

Nos 2 livros de Samuel encontramos a história de Davi (você certamente o conhece!), um dos personagens mais conhecidos da Bíblia. Nos chama a atenção a maneira única de sua eleição divina, retirando-o do anonimato (membro menor de uma família numerosa, em uma insignificante cidade do interior do país) e colocando-o no trono. Falando assim simplistamente, perdemos a espetacular jornada que ele traçou desde o curral de ovelhas até o palácio, repleta de altos e baixos. Inicialmente explosiva, com a ida diretamente a ele do profeta Samuel por ordem do Senhor Deus, para ungí-lo rei às escondidas, seguida por uma vitória impossível contra o gigante guerreiro filisteu Golias, que o conduziu à corte do desviado rei Saul,onde galgou uma carreira militar até o posto de comando de uma das legiões do exército israelita. Quando tudo parecia encaminhar-se para seu coroamento no lugar de Saul, eis que as coisas começam a desandar: o rei passou a temê-lo, e consequentemente, o clima ficou ruim entre os dois, culminando com a fuga de Davi para não morrer... e aí começa a odisséia davídica, escondendo-se pelos cantos da nação, e até fora dela, junto com os maiores inimigos de Israel! Foram dias difíceis, em que Davi perdeu todo o conforto e regalia de um alto oficial militar, para o desconforto de um perseguido político. Porém, é neste momento que sua fibra se revela com mais detalhes, que são preciosas lições para nós. Primeira: em todo este desagradável instante de vida, Davi não abandonou sua fé em Deus, mantendo sua fidelidade ao Senhor. Segunda: Davi sempre se portou com integridade moral, mesmo quando situações favoráveis se lhe apresentaram para que fizesse justiça com as próprias mãos. Terceira: Davi administrou a situação para tirar dela coisas boas, entre elas, transformando um grupo de desajustados sociais em um eficaz exército pessoal. Quarta: ele aguardou até que o Senhor mudasse aquele quadro, mantendo sua fé na fidelidade de Deus. E assim, temos a descrição de uma das maiores superações registrada na Palavra de Deus, pois Davi chegou ao trono de uma forma lícita, no tempo certo, tornando-se o maior de todos os governantes da história de Israel até nossos dias. Cabe a nós seguir seu exemplo de superação, aprendendo com estas preciosas lições!

sábado, 17 de julho de 2010

O DEUS DA CURA!

Jo 14.1; 21.2,3; Lc 24.13,14

Algumas lições que aprendemos nestes textos:

1. O Senhor Jesus nos avisa sobre os momentos difíceis que iremos passar.
2. Porém, nos deixamos surpreender quando estes momentos nos alcançam, e esquecemos que fomos avisados, e ficamos desanimados.
3. Em nossa frustração, deixamos de confiar nas promessas do Senhor, e pretendemos abandonar nosso chamado.
4. Entretanto, como o Senhor Jesus não depende de nós, mas de sua grande misericórdia, Ele vem ao nosso encontro, e no meio do nosso desânimo nos visita, renovando sua chamada. Para aqueles que apenas desanimara, Ele revela sua Palavra e manifesta Sua presença marcante. Para aqueles que falharam, e que precisam de um tratamento nos sentimentos, Ele utiliza sua terapia espiritual, para curar as feridas da alma e renovar o chamado.

Marque estas palavras no seu coração: 1. O Senhor Jesus não depende de você para operar em você. 2 O Senhor Jesus olha pra você com misericórdia, não lhe tratando segundo sua falta de fé, desânimo e infidelidade, mas lhe socorrendo em suas fraquezas. 3. O Senhor Jesus não abre mão de você, devido sua condição humana e fraca, mas Ele trata esta sua humanindade, curando suas feridas e renovando sua fé!

Para que você seja tratado pelo Senhor, tome estas atitudes:
1. Tenha sensibilidade à presença do Senhor: sinta-O, desarme-se e abra seu espírito e sua alma à sua ação, deseje-O intensamente . 2. Respeite a presença do Senhor, aja convenientemente à reverência que Lhe é devida, e então, nade ao encontro dEle!

E assim, seja tratado por Jeová-Rafá!

domingo, 27 de junho de 2010

DE ASSOLADO PARA RESTAURADO!

Neemias cap.s 1 e 2
Após 70 anos de cativeiro, muitos dos judeus que foram despatriados por Nabucodonozor, haviam se estabelecido no exílio, e agora gozavam de tranquilidade financeira, estando confortáveis e já esquecidos de sua terra natal. Entre estes felizardos, Neemias se diferenciava por se preocupar com seu país, e quando teve oportunidade, procurou saber o estado atual em que se encontrava a capital Jerusalém. Foi impactado com as tristes notícias, dadas por Hanâni, que passara pelo local, e que informou a Neemias da desolação da cidade e da miséria dos que restaram por lá. Este ficou muito abalado, e entristeceu-se muito, passando a jejuar e a orar a respeito. Passaram-se uns 5 meses, e ele, de serviço como copeiro do imperador, foi questionado por este sobre sua visível tristeza. Ele respondeu ao monarca a razão de sua angústia, ao que o rei o autorizou a ir até sua cidade para reconstruir seus muros. Esta narrativa nos dá lições preciosas para nossa vida atual, sobre quais devem ser as nossas atitudes para reverter a assolação. A primeira é: devemos utilizar corretamente a nossa tristeza. Se nos deixarmos levar pela tristeza e desistirmos, ou pior, nos revoltarmos contra Deus, estaremos a utilizando erradamente, mas, se nos prostarmos aos pés do Senhor para clamarmos pelo seu socorro, então estaremos usando corretamente nossa tristeza. A segunda atitude é buscarmos ao Senhor confiados em sua bondade. Isto fazemos quando clamamos a Deus reconhecendo sua divindade, sua dignidade e sua fidelidade à aliança feita conosco, assumindo que a assolação é devido aos nossos pecados, de nossos familiares e até mesmo daqueles que não conhecemos, mas cujas atitudes iníquas produzem consequência em nossas vidas. Este clamor deve ser constante e persistente, até recebermos a resposta. A terceira atitude é nos disponibilizarmos como meros instrumentos em suas mãos para que a assolação seja revertida. Para tanto, precisamos entender que nada acontecerá se o Senhor não agir, pois o poder de efetuar tem sua origem em Deus. A quarta atitude é estarmos atentos para reconhecer e aproveitar a oportunidade que Deus preparará para nós, sabendo que ela é única e breve, que se a perdermos, nunca mais a teremos. A quarta atitude é termos a visão do corpo de Cristo, sabendo que não estamos sós neste interseção, mas que nossos irmãos também estão clamando e desejando o mesmo livramento, e por isso, devemos pedir a bênção de Deus também sobre eles. Finalmente, a quinta atitude é nosso empenho e sacrifício pessoal, pois para que a assolação seja revertida em algo novo na nossa vida, precisamos nos envolver pessoalmente, como instrumentos de Deus, para que Ele nos use nesta reconstrução. Este é o caminho de Deus para reversão da assolação! Que Deus em Cristo nos capacite para isto!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

DECEPCIONADO COM MEUS IRMÃOS...

1 Reis 19
Este texto relata o que aconteceu com o profeta Elias logo após um dos maiores milagres operados na Terra: Deus respondeu com fôgo do céu à oração de um homem. Quando isto ocorreu, os israelitas, que estavam dividindo o lugar de Jeová com o deus cananeu "Baal", colocando-os no mesmo patamar, foram convencidos da superioridade de Jeová, melhor, de sua posição única, exclamando "Só Jeová é Deus!" Porém, logo em seguida, quando a rainha Jezabel, esposa do rei de Israel Acabe, mulher finícia, promotora do culto idolátrico entre o povo de Deus, prometeu que em 24 horas mataria o profeta, Elias certamente ficou decepcionado com o povo, pois não se pronunciaram contra, para o defender. Isto trouxe uma grande decepção do profeta para com o povo, e até mesmo para com Jeová, e por isso, desisitiu de tudo, pedindo a morte. Igualmente, nos dias atuais, a decepção é um dos problemas mais comuns nos relacionamentos, e tem muita gente decepcionada por ai. Vamos estudar as informações deste texto diz sobre este assunto. A primeira informação do texto é que às vezes somos surpreendidos com as atitudes das pessoas com as quais nos relacionamos. Nós investimos nelas, e elas não correspondem ao nosso investimento. Elas tomam atitudes totalmente contrárias ao que esperávamos. Até mesmo elas se voltam contra nós, quando, verdadeiramente, somos sinceros para com elas, querendo o seu bem. Outra informação do texto é que quando isto acontece conosco, ficamos decepcionados. E, assim, passamos a considerar que nosso relacionamento com os irmãos é perda de tempo, até mesmo tóxico, prejudicial para nós, pois começamos a julgar todos com o mesmo parâmetro, classificando-os como irremediavelmente perdidos. Outra informação do texto é que quando nos decepcionamos, ficamos deprimidos, pois ficamos desorientados, perdemos o rumo, não sabemos qual atitude tomar, ficamos desmotivados, desanimamos e queremos parar com tudo; por isso, nos sentimos sós, abandonados, incompreendidos, frustrados. Entretanto, a quarta informação do texto é que, graças a Deus, o Senhor não abandona você em sua decepção, mas Ele promove o seu tratamento: 1) Lhe alimenta com Sua Palavra e com Sua presença através do Espirito Santo para fortalecer o seu espírito; 2) Promove um encontro particular seu com Ele para revelar mais intimamente o caráter dEle e demonstrar que você está errado na forma que você pensa que Ele é e na maneira que você imagina que Ele vai agir; 3) Ele lhe ensina que a sua vida é conduzida por Ele, não por você! 4) Ele reafirma o seu chamamento através de novas incumbências; 5) Ele lhe revela que nem todos são hipócritas, manipuladores e maus, mas que existem muitos fiéis, leais e sinceros diante dEle! 6) Ele lhe diz que cabe a Ele, e não a você, o tratamento dos maus, pois você não tem capacidade para isto. Finalizando: o Senhor Jesus não aceita que nós fiquemos paralizados por causa de nossa decepção com as pessoas e até mesmo com Ele, pois não existem razões para tal. O apóstolo Paulo, em 2 Co 1.3-7, afirma explicitamente que ele mesmo sofria decepções, mas que estas eram utilizadas por Deus para lhe enviar pleno consôlo, para que ele pudesse consolar os demais irmãos com o mesmo consôlo divino. Tambem afirmou que, pelo motivo deles também sofrerem decepções, isto garantia que eles também seriam consolados plenamente pelo Senhor Jesus. Portanto, concluimos que Não podemos ficar desorientados e paralizados pela decepção, pois em Cristo nós temos abundante consolação! Que o Senhor Jesus faça transbordar na sua vida este pleno consolo. Em Cristo, Pr. Paulo Grigório

sábado, 15 de maio de 2010

ADAPTAÇÕES SÃO NECESSÁRIAS

Uma mosca batendo no vidro da janela: em sua incapacidade de raciocinar, apenas segue seu instinto na tentativa de sair do ambiente, mas choca-se com o vidro que não vê.
Não aprendendo com a experiência que, apesar de invisível, é real o obstáculo instransponível à sua frente, novamente vai em direção ao jardim, mas... choca-se mais uma vez com o vidro.
E permanecerá assim, até sua própria morte, a não ser que algo externo interfira, por exemplo, a misericordiosa mão do observador, abrindo a janela.
Não podemos ser como esta mosca: se em nossa trajetória há um obstáculo, mesmo que invisível, precisamos mudá-la, para prosseguirmos em direção aos nossos objetivos.
Mudanças para adaptação à realidade, são necessárias.
Mesmo que incompreendidas por quem está alheio à nossa vivência, alguns prontos a vomitarem depreciações e zombarias. Mas, o tempo revelará a propriedade das alterações de percurso.
Resta-nos, enquanto aguardamos, surdos nos fazermos.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

BÊNÇÃOS DA GRAÇA

 - EFÉSIOS 1.7-12

Como avaliamos as coisas? Pelo valor que elas representam, pelo poder de troca que elas possuem. Se eu ganhar uma jóia, preciso ir a um joalheiro, que irá avaliar o prêço dela, ou seja, o que eu posso comprar com ela se eu a vender. Como podemos saber o quanto representamos para Deus? Sabendo o que Ele investiu e investirá em nós. Este texto nos informa alguns destes investimentos divinos. O primeiro investimento que o Pai fez em nós foi a A REVELAÇÃO: O Espírito Santo de Deus, pela graciozidade do Pai, nos revelou a Sua Salvação no Filho; Ele continua a nos fazer entender, através da Pessoa e Obra do Senhor Jesus, verdades que o Pai ocultou no Antigo Testamento, mas que agora manifesta para nós através da pessoa de Jesus Cristo. O segundo investimento divino em nós é a REDENÇÃO - a totalidade da salvação, que podemos subdividí-la em quatro aspectos: (a) a nossa CONVERSÃO, que é a nossa mudança de direção: antes caminhávamos para a morte de costas para Deus, hoje caminhamos para a vida, indo ao encontro de Deus; (b) REGENERAÇÃO, ou seja, o Espirito Santo nos fez nova criatura, criou em nós uma nova natureza, que deseja as coisas de Deus; (c) JUSTIFICAÇÃO, que abrange dois aspectos: 1º) O Pai nos declarou justos, isto é, perdoou os nossos pecados; 2º) O Pai nos transformou em praticantes de justiça, ou seja, nos deu a capacidade de fazer a obra dEle aqui na terra; (d) SANTIFICAÇÃO: O Pai nos fez participantes da retidão de Cristo, pois o Espírito Santo implantou em nós o caráter de Jesus, e assim, podemos andar em santidade. O terceiro investimento divino em nós é a HABITAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO EM NÓS, ou seja, a presença do Espírito em nós, manifestada em seu fruto, que nos dá a certeza e o testemunho de que realmente somos salvos em Cristo. Isto significa que, se encontramos em nós a positiva mudança de intenção e comportamento, podemos estar convictos que somos filhos de Deus, sendo que isto também é constatado por aqueles que convivem conosco, testemunhando a nossa situação em Cristo. Além disso, esta habitação do Espirito Santo em nós é a primeira parcela e a garantia de todas as promessas do Pai que ainda se cumprirão em nós, pois verdadeiramente é o penhor divino em nossas vidas. Finalmente, o quarto investimento divino em nós é a VALORIZAÇÃO: nos fez herança de Jesus, ou seja, nós seremos a dádiva que o Pai dará ao Filho como recompensa pela Sua obra fiel. Além disso, também significa que participaremos na herança do Pai ao Filho, como filhos legítimos que somos, co-herdeiros de Cristo. Também temos a promessa que seremos glorificados, pois seremos semelhantes ao Senhor Jesus, participaremos plenamente de Sua vida e da Sau glória. Voltando à nossa pergunta inicial: como podemos saber nosso valor diante de Deus? É mutio simples: basta sabermos o que Ele investiu e investirá em nós, e acabamos de ver quatro destes investimentos divinos: REVELAÇÃO, REDENÇÃO, HABITAÇÃO e VALORIZAÇÃO. Estes investimentos que Deus fez em você, indicam claramente que grande é o seu valor diante dEle! Então, deixe de ouvir as vozes malignas que depreciam você, não permita que o nosso Adversário lhe engane e roube de você a correta visão de seu valor para com o Pai! Se o Senhor investiu tantas riquezas infinitas em sua vida, então, porque julgar-se pequeno, frágill, desprezível, abandonado? Não é isto que Deus espera de você, mas Ele deseja que você assuma a posição de filho precioso e amado, objeto da atenção eterna do Pai!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

EU CREIO NO CORPO DE CRISTO NA TERRA

1 Re 10.15:
"E, partindo dali, encontrou-se com Jonadabe, filho de Recabe, que lhe vinha ao encontro, ao qual saudou e lhe perguntou: O teu coração é sincero para comigo como o meu o é para contigo? Respondeu Jonadabe: É. Então, se é, disse Jeú, dá-me a tua mão. E ele lhe deu a mão; e Jeú fê-lo subir consigo ao carro"

1 Sm 18.3,4:
"Então Jônatas fez um pacto com Davi, porque o amava como à sua própria vida.
4 E Jônatas se despojou da capa que vestia, e a deu a Davi, como também a sua armadura, e até mesmo a sua espada, o seu arco e o seu cinto."

II TIMóTEO 3.1-5:
"1 Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;
2 pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios,
3 sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem,
4 traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5 tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses."

Vivemos dias de solidão... porque não temos em quem confiar, e por isso, nos refugiamos dentro de nós mesmos, com nossos problemas, nossas dores, nossas dúvidas e nossos receios. E isto dentro de nossas igrejas!!! E nos perguntamos: cadê os corações sinceros? cadê os espíritos despojados da ganância? cadê os cristãos (= "seguidores de Cristo") que doam-se a si mesmos pelo outro? onde estão os altruístas que constroem amizades verdadeiras? E quando acreditamos no espírito cristão, fazendo uma aliaça bíblica com alguém, ficamos decepcionados pois o outro lado nunca deixou de ser hipócrita, mas disfarçou seu egoísmo e nos prendeu em uma armadilha, para nos escravisar à sua vontade, visando exclusivamente seus interesses pessoais, em detrimento à nossa pessoa (aliás, pouco se importando com os nossos sentimentos, e até mesmo zombando dos nossos prejuízos...). Por causa deste tipo de "cristão", temos dificuldade em fazer as pessoas acreditarem em nosso caráter, pois somos considerados iguais a estes hipócritas, aproveitadores da ingenuidade alheia. Mas, como Habacuque, que diante de um quadro de prejuízos continuava afirmar sua confiança em Jeová, e assim, manter sua integridade em qualquer situação, também devemos rejeitar este espírito mundano, e continuarmos a oferecer verdadeira amizade, mesmo quando somos desacreditados pelas vítimas deste sistema egocêntrico.Jônatas foi sincero com Davi, expôs sua alma, despojou-se de seu status real, e fez uma aliança com um jovem plebeu, pois conseguiu enxergar nele a bênção divina. E sua amizade sincera não foi frustrada, pois Davi correspondeu com a mesma sincera amizade. Verdade seja dita, ao ser sincero corre-se o risco de ser traído. Mas, Aquele que sonda os corações certamente retribuirá abundantemente aos sinceros e puros de coração (Mateus 5.8). Onde estão os tais? Estão no meio do chamado "povo de Deus", compõe a verdadeira "Noiva do Cordeiro", estão contados entre os "sete mil que não dobraram seus joelhos a Baal". Deixar de ser sincero por causa "das feridas com que fui ferido na casa dos meus amigos"? Jamais! Deixar de ser altruísta devido "aqueles que me beijam após as trinta moedas de prata"? Nunca! Ainda que seja incompreendido e setenciado como hipócrita ou como lôbo pelos decepcionados e feridos, ainda que seja traído pelos dissimulados, não deixarei de ser o que sou: alguém que acredita na Palavra Eterna, que crê na transformação pelo Espirito Santo, que deseja um viver em aliança com irmãos sinceros, filhos do Deus Vivo, operários da Obra cristã, luzeiros que brilham em meio a um mundo de trevas, egoísmo e mentiras.Eu creio no Corpo de Cristo na Terra, membros uns dos outros, interdependentes, que se auxiliam, que se completam, que se protegem, e assim, realizam grandes coisas para Deus aqui neste planeta, enquanto aguardam o retorno do Noivo! Maranata!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

CRISE MODERNA DE INTEGRIDADE

Vivemos dias em que a dissimulação é um comportamento de sobrevivência e de contrôle: aprendemos desde a adolescência a escondermos nossos veradeiros sentimentos e preferências, para não sermos excluídos da turma ou sermos ridicularizados em público; como adultos, sabemos que a kriptonita moderna é a exposição do nosso eu, e por isso, nos escondemos com as capas de chumbo da
dissimulação, quando não a estamos utilizando como ferramenta para domínio do outro.
Mesmo após nossa conversão a Jesus Cristo queremos manter este comportamento protecionista/dominador, e isto nos leva a ter uma vida dupla: a pessoa que somos em um ambiente cristão é diferente da pessoa que somos em um ambiente não-cristão. Porém, o verdadeiro cristianismo consiste em um viver homogêneo, onde o comportamento não é conflitante, sem ambigüidades existenciais, onde não existem interrupções da comunhão com o Senhor.
Alguns princípios bíblicos para um viver íntegro, Gl 2.20:

1. Não há como dissociar a vida “religiosa” da vida social, familiar, profissional, etc.

2. Por isso, todas as manifestações do nosso ser e todas as nossas interações
com o mundo que vivemos devem ser emanações da nossa comunhão com o
Senhor Jesus!

3. Temos que saber administrar isto, Mt 10.16: não podemos ser “bobinhos”, manipulados e abusados pelos maus que nos rodeiam; como então poderemos ser cristãos autênticos sem sermos vítimas e fantoches dos maus desta terra? Para esta explicação, precisamos pontuar algumas coisas:
1º) Integridade não significa ingenuidade;
2º) Amar ao próximo não significa conivência;
3º) Sinceridade não significa expor minha vulnerabilidade;
4º) Assim sendo, não precisamos dissimular, mas apenas, sermos
sinceros diante de Deus e dos homens.

4. Portanto, para sermos cristãos íntegros basta sermos servos do Senhor em cada
instante de nossa vida:
- em nosso relacionamento com o Senhor;
- em nossos relacionamentos familiares;
- em nossos relacionamentos sociais: profissional, escolar, comercial, etc.;
- em nossos relacionamentos na igreja.

5. O que ganhamos quando somos íntegros? 1 Co 1.12:

A glória de estarmos diante de nossa própria consciência vivendo no
mundo e na igreja com integridade. Isto nos transmite paz em qualquer circunstância que enfrentarmos!

domingo, 31 de janeiro de 2010

ALIMENTANDO-NOS DE CRISTO - João 6.22-58

- O que está em questão no texto é qual é a intensão de buscarmos ao
Senhor: a materialista (e errada), ou a espiritual (e correta).

- O evangelista deixa claro que a intensão íntima da multidão que
seguia a Jesus por todos os lados, após terem testemunhado
(e participado) da multiplicação dos pães era simplesmente
materialista: queriam apenas uma "boca-livre", alimentação gratuita,
o pão nosso de cada dia "free".

- Esta intensão mesquinha, simplista e carnal se manifesta ainda mais
quando o Senhor fala de um "pão do céu que dá vida ao mundo",
deixando-os ainda mais entusiasmados: "dá-nos sempre desse pão!"

- Por isso, o Senhor faz um dos maiores e reveladores discursos sobre
Si mesmo, colocando-se como o Pão que desceu do céu enviado pelo
Pai, que pode satisfazer plenamente a pessoa que nEle crer,
dando-lhe a vida eterna.

- Nesta doutrina o Senhor coloca seu corpo e seu sangue como comida
e bebida espirituais, necessárias para a vida espiritual eterna.

- Isto acontece em duas etapas:
1) Sua morte sacrificial na cruz: assim como o pão é
necessário para a vida humana, assim o Seu corpo,
entregue na cruz, transmite vida ao espírito do crente.
2) Um viver de constante comunhão do salvo com Ele: assim
como precisamos nos alimentar diariamente do pão
espiritual para termos vida em nosso corpo, assim
nosso espírito necessita alimentar-se de Cristo para
ter a vida eterna.

- Seremos simplistas se entendermos que este comer do Seu corpo e beber
do Seu sangue signifique apenas o participar da Ceia do Senhor,
pois na verdade este ritual é simplesmente o símbolo de uma
verdade maior: quem participa dignamente da Ceia do Senhor está
manifestando através de um ato físico um acontecimento espiritual,
que é o fato de que ele se alimenta espiritualmente de Cristo.

- Mas, como fazer para nos alimentarmos de Cristo?
1) Inicialmente, é necessário a pessoa crer em Cristo como
Seu Salvador pessoal e entregar sua vida a Ele,
considerando-O como seu Único Senhor e Deus;
2) Ao receber a Cristo como seu Salvador, a pessoa passa
pela experiência do Novo Nascimento, que é uma operação
espiritual efetivada pelo Espírito Santo em seu espírito.
3) Junto com a experiência do Novo Nascimento, o Espírito
Santo cria nesta pessoa uma nova natureza, que que
anela pelas coisas de Deus;
4) Através desta nova natureza o Espírito Santo age nesta
pessoa, levando-a a um viver de comunhão constante com
o Senhor Jesus, através do qual será aperfeiçoada a
cada momento, tendo como modêlo ou padrão a pessoa de
Cristo.

- Este viver conduzido pelo Espírito Santo tem algumas
características:
= afasta a pessoa do pecado, lhe tirando o prazer de pecar
e lhe dando a consciência do pecado;
= aproxima a pessoa de Deus, fazendo-a desejar intensamente
por Sua presença, pelo Seu amor e pela Sua Palavra, e
para tanto, ela tem prazer na oração, na adoração, na
santidade e na comunhão com o Senhor.

- Então, para nos alimentarmos do Senhor, basta darmos lugar à esta
nova natureza, deixando-nos guiar pelo Espírito Santo.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

NOVO ANO, NOVA ETAPA, NOVA OPORTUNIDADE DIVINA

Escreveu o salmista: "ensina-nos a contar os nossos dias..." (Salmos 90.12)Interessante como o nosso Senhor Jesus, sabedor de nossas deficiências, nos deu uma "mãozinha" para nos ajudar a viver: Ele estabeleceu que nossa vida acontecesse através de etapas, seções, patamares, degraus. E Ele quiz que em cada um destes segmentos de vida fossem estabelecidos marcos, referências, divisores de águas, que seriam memoriais, pontos relevantes que evidenciariam cada fase vivida. Evidentemente que tais marcadores são extremamente particulares, individuais, que não estão necessariamente "linkados" ao calendário oficial. Entretanto, certamente que o período de final e início de ano também tem esta função em nossas vidas. Imagine como seria a vida como uma linha retília, contínua, homogênea, sem diferenciais: inimaginável! Aproveitemos esta ajuda divina utilizando este início de um novo ano em nossas existências para avaliações da nossa rota percorrida e correções para o percurso adiante. Insensatez burra é persistir para ver no que vai dar, quando os resultados obtidos são negativos. Nosso futuro é construído hoje sobre os alicerces já lançados no nosso passado. Certamente que colhemos o que plantamos, mas podemos substituir, a partir de hoje, as sementes a serem lançadas. O Espírito Santo é nosso Amigo, se nos submeter-mos ao Senhorio de Cristo Ele nos conduzirá pela mão ao caminho da verdadeira felicidade, nos elevará a um novo patamar de vida, em glória e vitória. Melhorar é possível! O nosso futuro depende de nós, a decisão é nossa. Queremos alcançar coração sábio mediante o datar nossos dias?