segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

USURPADOR NATALINO

Impressionante a ação contínua através dos séculos de um agente opositor à verdade eterna. Quando relemos a história, particularmente do mundo pós Cristo, detectamos a investida brutal para calar a voz dos discípulos, utilizando o império romano como rolo compressor que esmagava os primeiros seguidores do Crucificado. Frustrada esta tentativa ante a multiplicação impressionante dos perseguidos, chegando mesmo a se contar cristãos na capital do Império, e até mesmo na coorte de César, este opositor substituiu sua estratégia ofensiva, por esta: a sutileza. Assim, o Imperador Constantino declara-se cristão, movido por uma suposta visão da cruz cristã. O império perseguidor torna-se protetor dos cristãos. Isto produz uma reviravolta na situação dos cristãos: antes, a escória de sociedade, a partir daquele momento, um movimento que tem a simpatia do imperador, e do qual ele diz fazer parte. Por isto, muitos começaram a se declarar cristãos, por uma conveniência política, contudo, sem uma legítima conversão, e portanto, trazendo para o cristianismo o seu paganismo: seus deuses, doutrinas, festas e tradições. Nascia, assim, o Catolicismo Romano, na verdade, o velho Paganismo com nome e roupagem nova, a estratégia do opositor para deter a multiplicação dos verdadeiros cristãos, tal como o próprio Cristo predisse na parábola do concorrente desleal ao legítimo agricultor: semeou joio no meio do trigo. Assim, este opositor conseguiu injetar seu veneno maligno na religião dita cristianismo, nele inserindo as tradições, festas e personagens pagãos: Ísis a deusa-mãe egípcia (e outros nomes que a mesma deusa usa em outras culturas da antiguidade) no lugar de Maria, a mãe de Jesus, dando-lhe o "status" de "mãe de Deus"; o panteão de deuses romanos tomaram nomes de "santos" cristãos, apenas como alguns exemplos. Assim, a grande festa do deus do "Sol Invicto", comemoração romana no dia 25 de dezembro, tornou-se a comemoração cristã do nascimento de seu Cristo. Passaram-se os séculos, e não contente, o opositor procurou afastar o nome de Jesus das comemorações do natal, introduzindo uma figura legendária: São Nicolau, que passou a ser chamado de Papai Noel. Este personagem que nada tem a ver com a comemoração cristã do Natal, está substituindo a menção ao nome do Salvador, afastando ainda mais o foco das atenções para longe da revelação bíblica. Por isso, não tem como não clamar: Noel, você é um usurpador!